O Homem-Aranha foi criado 50 anos atrás pela dupla Stan Lee & Steve Ditko. Naquele início dos anos 60, os adolescentes apareciam nos gibis como side-kicks dos heróis. Lee queria algo diferente disso, e junto de Ditko concebeu um personagem que seria diferente daqueles que povoavam a maioria das páginas de quadrinhos. Um adolescente orfão, criados desde criança pelos seus tios paternos mais próximos. Um adolescente que além de enfrentar todos os problemas comuns da idade, recebe um poder incrível. Um poder que o permite alterar drasticamente sua vida, um poder do qual poderia se beneficiar para conseguir facilmente coisas que até lhe eram negadas. Mas esse adolescente, Peter Parker, decide que esse poder não pode mudá-lo. Esse poder não pode torná-lo diferente do que é, mas ele pode usar esse poder para fazer a diferença. E isso fez a diferença e tornou o personagem de Lee um herói no qual as pessoas se identificavam, e o sucesso do Homem-Aranha foi, espetacular.
Então é isso, relevando alguns problemas de narrativa e ausência de elementos importantes no roteiro, o novo filme consegue um saldo extremamente positivo, deixando a trilogia original o chinelo, por mais do que apenas respeitar os personagens, mas também por traduzi-los para a geração atual, assim como o Homem-Aranha Ultimate fez nas HQ’s. É esse justamente o segredo de uma boa adaptação de HQ.
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